segunda-feira, 2 de julho de 2007

Fernando Peres venceu Rali dos Açores

Com a vitória no Rali dos Açores, a sétima na prova, Fernando Peres colocou ponto final num jejum que durava há dois anos, já que o seu último triunfo datava da edição de 2005 da prova açoriana, averbando a trigésima vitória da sua carreira.
Foi um triunfo construído ao longo das duas etapas que constituiam a prova, com o piloto do Mitsubishi Lancer Evo IX a aproveitar os problemas que afectaram os seus mais directos adversários – Bruno Magalhães, que desistiu nas duas etapas, e José Pedro Fontes, que venceu a segunda tirada, depois de ter abandonado na primeira – os quais já, antes tinham tirado partido das dificuldades sentidas pelo piloto da Mitsubishi em provas anteriores.
A vitória pareceu estar em risco, primeiro, quando na secção matinal da segunda etapa, um problema, com o diferencial, o fez perder tempo para Vítor Pascoal. Mas quando no parque de assistência esse problema foi resolvido, Fernando Peres voltou a entrar no ritmo e o triunfo parecia não poder escapar-lhe.
Só que na derradeira especial, o semi-eixo dianteiro do lado direito cedeu e a equipa fez os derradeiros quilómetros sentindo que a vitória podia fugir.
Mas isso não sucedeu e Fernando Peres venceu por quase dez segundos, com o piloto a revelar no final que "foi uma vitória sofrida, pois quando o semi-eixo partiu, no mesmo local onde, o ano passado, partimos o turbo, pensei que tudo podia estar perdido, mas, felizmente, isso não aconteceu e podemos assegurar o triunfo, que nos escapava há muito tempo".
O grande beneficiado, em termos de Campeonato Nacional, acabou por ser Vítor Pascoal que depois de ter sido terceiro na primeira etapa, foi segundo na segunda, o que lhe permite ascender ao comando da competição, com um ponto de vantagem sobre Bruno Magalhães que saiu em branco da primeira prova insular.
Vítor Pascoal, ainda, forçou o andamento, mas quando percebeu que não conseguia chegar ao primeiro lugar, segurou o segundo e com ele a primeira posição do campeonato.
No final, o piloto confessava que "acabou por ser melhor do que estava à espera, embora se soubesse que o Fernando estava com problemas pudesse ter forçado o andamento. Mas, em qualquer caso, parabéns ao Fernando que mereceu a vitória e um enorme agradecimento à minha equipa que conseguiu dar-me, um carro cem por cento eficaz, depois de terem reparado os estragos provocados pelo toque que o desalinhou".
Sem grandes aspirações, embora continue a sonhar com a vitória na prova, Horácio Franco completou o pódio, foi o melhor açoriano e considerou que "atingi o meu objectivo, embora gostasse de ter ido mais além, mas sabia que, realisticamente, era impossível, pelo que estou satisfeito com o resultado alcançado", revelando ainda que "a falta de condições faz com que, este ano, fique por aqui, em termos de presenças em provas".
Luís Rego perdeu o comando do Campeonato Regional, que partilhava com Fernando Peres, e considerava que "depois de todas as dificuldades que passámos o quarto lugar acaba por nos satisfazer, depois de um duelo interessante com o Mex, que nos obrigou a andar depressa".
Batido mas não convencido estava Mex que considerava que "podia ter feito mais, se o turbo não tivesse cedido, mais de uma vez, mas ser quinto na primeira vez que venho aos Açores ao volante de um carro de tracção total só me pode deixar satisfeito, embora sinta que era possível ter ido mais além".
Relegados para o Super Rali, em consequência dos abandonos na primeira etapa, Bruno Magalhães e José Pedro Fontes perfilavam-se como os mais sérios candidatos a vencer a derradeira etapa.
Bruno Magalhães foi o primeiro comandante, mas o motor partido, no final da primeira passagem pela Tronqueira, fê-lo ficar pelo caminho e, a partir daí, José Pedro Fontes não teve dificuldades em impor a sua lei.
No final, José Pedro Fontes considerou que "a vitória, na etapa, foi um resultado muito importante para a equipa, que tem mantido a moral em altíssimo nível. Hoje o carro esteve fantástico e, sempre que havia situações, potencialmente mais perigosas, levantámos o pé, para não colocarmos em risco a vitória, que nos permite reentrar na corrida pelo título".
De assinalar, ainda, que Pedro Leal, apesar de ser o antepenúltimo carro na estrada, venceu o Grupo A ao qual juntou o sexto lugar da geral, demonstrando, uma vez mais, que mesmo com um motor a diesel é capaz de alcançar excelentes resultados.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Apresentação

Desde dos meus cinco anos, que sou um aficionado u um aficionado pelo desporto automóvel, mas foram os ralis que mais me cativaram.
O objectivo deste blog é simples, divulgar as novidades e deixar a minha opinião sobre o que de mais importante se for passando nesta modalidade fascinante.